Quem disse que preciso terminar o que comecei?
Que não posso simplesmente abandonar pela metade se já não me traz mais prazer?
Quem falou que é preciso crescer?
Quem acreditou que isso é melhor do que se divertir como uma criança?
Quem inventou o não?
Por que talvez não é uma boa resposta?
Quem acha que é preciso largar os velhos hábitos?
Quem acredita que mudar é algo programado?
Pensar no que fazer, já não é agir naturalmente.
É bom ter sonhos,
É bom ter planos,
ruim é querer manipular a própria vontade.
Isso faz perder o sentido,
faz a emoção se tornar racional,
viver precisa ser diferente.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Dúvidas
Preciso de um tempo pra pensar em desistir.
Ou será que quero desistir de pensar por um tempo?
Talvez fosse bom viajar sem rumo ouvindo a música certa.
Mas acho que vou ouvir a música que quero para definir o rumo da minha viagem.
Passei um tempo levando a sério o que eu sentia para ser diferente.
E agora faço diferente, porque acho que o que sinto não é sério.
O tempo está instável.
Isso afeta a vida de muita gente.
Então me permito ter minhas próprias tempestades.
Num copo d'água?
Sim, meu mundo é isso.
As perguntas movimentam o universo.
E a mim também vão movimentar.
Não sei se tenho certeza que estou em dúvida.
Ou se duvido que tenho certeza.
E assim que resolver esse dilema,
decido o mais antigo:
se devo me casar
ou continuar andando de bicicleta.
Ou será que quero desistir de pensar por um tempo?
Talvez fosse bom viajar sem rumo ouvindo a música certa.
Mas acho que vou ouvir a música que quero para definir o rumo da minha viagem.
Passei um tempo levando a sério o que eu sentia para ser diferente.
E agora faço diferente, porque acho que o que sinto não é sério.
O tempo está instável.
Isso afeta a vida de muita gente.
Então me permito ter minhas próprias tempestades.
Num copo d'água?
Sim, meu mundo é isso.
As perguntas movimentam o universo.
E a mim também vão movimentar.
Não sei se tenho certeza que estou em dúvida.
Ou se duvido que tenho certeza.
E assim que resolver esse dilema,
decido o mais antigo:
se devo me casar
ou continuar andando de bicicleta.
Da agenda em 18 de setembro deste ano
Eu não parei de escrever, só estava com preguiça e pouco tempo para entrar no blog e postar. Não sei bem porque vou colocar este que estava perdido na agenda no dia citado. É meio particular demais, excessivamente autobiográfico para ir aqui, mas vai.
Na vida, eu já saí da festa, já não me vejo mais arrumada para os outros. Eu aprendi o caminho de volta para casa e contemplo por mais tempo o espelho quando chego do que quando saio. Faço meu retrato, analiso os detalhes, relembro momentos; preciso saber o que trouxe comigo desta noite.
Foi muito tempo até ter coragem de me olhar. Aprendi isso graças ao encanto que mantenho pela dramaticidade das lágrimas fazendo escorrer o rímel preto. Não tenho mais porque chorar. Ficou o hábito da observação e a cumplicidade que tenho com quem o espelho me mostra.
Trilha sonora 1:
Trilha sonora 2:
Não basta me olhar antes de sair de casa, preciso me olhar na volta. O olhar da saída é superficial; o da volta é analítico. Na volta, não olho o que os outros vão ver mas o que eu quero ver.
O retorno de uma noite na rua faz com que o espelho mostre uma imagem mais honesta de mim: sem salto, com cabelo bagunçado, roupa amassada, maquiagem borrada. E o grande desafio é que a imagem da volta me agrade, que eu goste de mim ali, sem máscara.Na vida, eu já saí da festa, já não me vejo mais arrumada para os outros. Eu aprendi o caminho de volta para casa e contemplo por mais tempo o espelho quando chego do que quando saio. Faço meu retrato, analiso os detalhes, relembro momentos; preciso saber o que trouxe comigo desta noite.
Foi muito tempo até ter coragem de me olhar. Aprendi isso graças ao encanto que mantenho pela dramaticidade das lágrimas fazendo escorrer o rímel preto. Não tenho mais porque chorar. Ficou o hábito da observação e a cumplicidade que tenho com quem o espelho me mostra.
Trilha sonora 1:
Trilha sonora 2:
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