sábado, 11 de janeiro de 2014

Escolhas

Gosto de joguinhos desses que se joga quando se tem tempo ou quando não se quer ocupar o tempo com outra coisa. E gosto de observar em tudo algum sentido paralelo para o que realmente faz sentido.

Hoje gostei de me ver largar o jeito metódico de fazer uma coisa inútil como se tivesse que dar certo. O que sobraria para a vida, então? Joguei por jogar, sem me preocupar com os resultados. Como me pareceu ter o dobro de chances, nunca durou tanto! Simplesmente me diverti por uns minutinhos de ócio.
Talvez isso falte, viver por viver, não sem sentido, mas de forma menos metódica. Interessar-se mais pelos quês e menos pelos porquês - estes só vêm no tempo certo.

Assim, deixar de lado a sina - quiçá transformá-la em rima;
esperar o tempo acontecer:
permito-me crescer.
Ser-sentir; aceitar é seguir.
Escolhi o frio porque tenho certeza que o sol existe.
Escolhi felicidade porque não sei ser triste.
E porque sei que não há noite que sobreviva ao dia, 
nem amor que não seja poesia.

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